quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sugestões para o Natal: Roupa

Aqui ficam alguns conjuntos que podem usar em diferentes ocasiões natalícias ou então inspirarem-se para criar um look perfeito para o Natal. Alguns são, por exemplo, para ir a uma festa de Natal ou mesmo para jantar em casa com a família ou amigos, e outros é mais para aquelas pessoas que gostam de estar confortáveis para passar tempo com família ou amigos.


#1 - Este é perfeito para ficar em casa e conviver com as pessoas, é confortável e bastante bonito. 


#2 - Perfeito para quem gostar de cores claras, é um conjunto bastante efeminado. Podem colocar um casaco comprido por cima, nos próximos sets vais encontrar alguns.

#3 - Este e o próximo são perfeitos para uma festa de Natal, ambos mostram elegância e conforto.


#4


  • Como em Portugal está bastante frio podem usar uma camisola de manga preta ou branca simples por baixo tanto das camisolas como dos vestidos.
De qual gostas-te mais? :]

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Melhores filmes de 2011

(sem ordem)

  • Black Swan

Darren Aronofsky regressa às luzes da ribalta com um filme que aborda o clássico bailado “O Lago dos Cisnes” de uma forma singular. Este é um filme intenso, perturbador e mesmo chocante. Por detrás do véu de graciosidade e musicalidade, os bailados estão repletos de escuridão e tragédia. Natalie Portman tem uma actuação perfeita e Aronofsky conseguiu adicionar a um sublime argumento brilhantismo, criatividade, imagens arrojadas e uma enorme intensidade narrativa.


  • Midnight in Paris

Woody Allen regressa de novo aos cinemas criando um filme único, repleto de cultura e beleza clássica. Inventor do seu próprio estilo de cinema, o realizador e argumentista continua a surpreender. Gil Pender (Owen Wilson) é um argumentista americano que parte para Paris com a sua noiva (Rachel McAdams). Esta personagem que deseja ser um romancista viaja até ao passado na capital francesa e conhece figuras ilustres da cultura mundial (Hemingway, Scott Fitzgerald, Picasso, Salvador Dalí). Assistimos a uma história mágica de alto calibre encantadora e memorável.


  • La piel que habito

O enredo de “La Piel Que Habito” é constituído por fortes momentos macabros e trágicos. Antonio Banderas é Robert, um cirurgião plástico brilhante, assombrado por tragédias passadas. A sua grande conquista é o desenvolvimento de uma pele sintética que resiste a qualquer tipo de dano. A realização de Almodóvar é muito astuta já que usa o secretismo e dois incríveis flashbacks, tornando a obra bizarra, artística e cativante. A obsessão por vingança, traição, morte, solidão, loucura e identidade sexual transformam este filme num trabalho sombrio e angustiante.


  • Le gamin au velo

Os Dardenne realizam um filme acerca de Cyril (Thomas Doret), um rapaz abandonado pelo seu pai num orfanato, com duas paixões: o seu pai e a sua bicicleta. O destino cruza o rapaz com a cabeleireira Samantha (Cecile De France) que se torna, aos poucos e apesar de muitas peripécias, como uma mãe para ele. Vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes, este é um filme que ganha pela sua simplicidade e naturalidade.


  • We need to talk about kevin

“We need to talk about Kevin” mostra o nascimento e crescimento de um psicopata do ponto de vista da mãe. Desde cedo Eva (Tilda Swinton) percebeu que Kevin (Ezra Miller) não era um rapaz normal (o constante choro do bebé (apenas quando estava com a mãe) até ao disparo de uma seta de brincar contra ela propositadamente). A história não é contada da maneira mais tradicional. A acção alterna entre o passado e o futuro, prendendo o espectador devido à curiosidade e ansiedade de saber tudo o que aconteceu. A sua atmosfera, as cores, a montagem, a fotografia, a estranha banda sonora, enfim, espanta e revela outro lado do cinema.


  • Shame












A narrativa é simples, mas não deixa de ter muita coisa a dizer ao espectador. Brandon (Michael Fassbender), profissionalmente bem-sucedido e fisicamente atraente, vive sozinho em Nova Iorque e parece ter um dom natural para captar a atenção do sexo feminino. Aparenta ter uma vida normal mas Brandon esconde um segredo que o assombra, que o faz viver uma “segunda vida”: ele é viciado em sexo.  E por causa desse vício, vive uma existência oca e vazia de significado, que com a chegada da sua irmã mais nova (Carey Mulligan), em tudo piora. “Shame” é um dos filmes mais audazes e determinados dos últimos anos, não hesitando em apresentar as coisas como elas são, mesmo que isso possa chocar o espectador. Este realismo confere-lhe veracidade e uma intensidade dramática ousada e intensa.

  • Inception


“Inception” desenvolve a hipótese de que é possível criar sonhos e construir mundos alternativos dentro deles, fazendo com que eles pareçam reais e deixando as pessoas vulneráveis. O seu principal objectivo é extrair informações, assim como entrar no  subconsciente enquanto se dorme. Christopher Nolan explora a ilusão e psicologia através dos sonhos, uma área em que tudo é possível, ou seja, em que ele tem toda a liberdade para inserir uma dose de surrealismo, sem precisar de ser coerente. No entanto não o faz. A estética não se sobrepõe ao argumento ou personagens, cada um tem a sua densidade e uma extrema importância. Com um grande elenco (Leonardo Dicaprio e Marion Cottilard em destaque), este é um filme mental para ver e rever.


  • 127 hours

Baseado numa história real, “127 hours” é um filme de sobrevivência que conta a história de Aron que fica com um braço preso numa enorme rocha, no meio de uma fenda. Com a pouca água que tem e sem comida, restam-lhe 127 horas de vida. Durante o tempo que fica com o braço preso, Aron relembra certos aspectos da sua vida que poderia ter feito diferentemente e pensa sobre alguns erros que cometeu. O formato de vídeo documental é muito prático e o argumento simples mas cheio de simbologias favorece Boyle (realizador).


  • Like Crazy

Premiado no Festival de Sundance, trata-se de uma espécie de romance “indie” original e dramático entre jovens, ela britânica e ele americano. Interpretado de forma impecável por Felicity Jones e Anton Yelchin, “Like Crazy” não segue normas, nem padrões, apenas acompanha o fluxo de um amor à distância, onde não há vilões, apenas relações humanas. Se gostou de “500 days of summer” este é um filme para si.


  • Melancholia

“Melancolia” é o nome do enorme planeta que viaja em direção à Terra. Acompanhamos o evento catastrófico pelo olhar de duas irmãs, Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg), que também dão nome aos capítulos que dividem o filme. O primeiro, com a noite de casamento de Justine e depois pelo olhar de Claire às portas da tragédia, sem saber o que fazer ou o que pensar. Von Trier é um excelente realizador que conta uma história não só usando sublimes imagens mas também complexas metáforas poéticas.


  • Bonsai

Esta é a história arrebatadora de Júlio (Diego Noguera) e de Emilia (Nathalia Galgani), um casal que se amou no passado e que vive afastado no presente.  Cristián Jiménez (realizador e argumentista) conquista-nos logo no início do filme, quando revela que, no final, Julio vive e Emilia morre. O resto é ficção, é “bla bla bla”. O livro centra-se nas memórias de Julio, nomeadamente na relação amorosa inesquecível e arrebatadora com Emilia, duas almas perdidas que se uniram através Proust. O cineasta apresenta-nos um mundo recheado de livros, de plantas e de música, filmado de forma meticulosa, repleto de personagens que vivem, choram, amam e mentem.


  • Intouchables

Este filme francês é baseado numa história real entre Philippe (François Cluzet) um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico e o seu assistente Driss (Omar Sy), um jovem problemático. “Intouchables” é uma película muito bem filmada, intimista, simples e agradável. O seu ponto forte é, sem dúvida, o seu humor, por vezes irónico. A incapacidade de movimentação de Philippe cria momentos hilariantes, fortalecidos pelas qualidades dos actores.